sexta-feira, 4 de junho de 2010

Recordações

Hoje foi dia de recordações. Peguei em todos os nossos álbuns, levei-os para cima da cama e estive uma eternidade a vê-los.
Não sei, mas nunca tiveste dificuldade em compreender-me. Mesmo estando errada, mesmo que me avisasses e eu não ouvisse tu nunca deixavas de lá estar.
Acho que só chorei a sério à tua frente uma vez, e tu abraçaste-me com tanta força, disseste que não era o fim do mundo, que juntos iamos ultrapassar. Sabes, preciso disso outra vez.
É verdade, muitas vezes não quis, mas tive que te dar razão. Muitas vezes não quis ir contigo e tu nunca me obrigaste. Muitas vezes trocava-te por qualquer coisa, e tu, mais uma vez, compreendias-me.
Eu olho para as fotos e por mais felizes que sejam os momentos nelas retratos, eu choro, porque sei que isso pode nunca mais voltar. Nada dói mais que a tua ausência.
Sei que estás a fazer progressos, e eu mal posso esperar que as aulas acabem, porque quando isso acontecer, eu prometo que vou estar todos os dias ao teu lado, vou-te dar a mão, como já me deste a mim, vou-te dizer o quanto te amo e não sei viver sem ti, vou finalmente retribuir-te todo o carinho que rejeitava quando estavas comigo.

Eu, que odeio fotografias, fui buscar uma moldura e pus lá uma nossa.
Alemanha, eu a sorrir ao teu lado, como eu amo esses olhos azuis (L)

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