terça-feira, 30 de março de 2010

GS (L)

Muita gente quer o verão, e estão o ano todo a dizer 'ai no verão é que vai ser' 'ai, eu quero é o verão', e quando se pergunta por quê dizem 'epá não há aulas, está calor, dá pra ir pá praia e pá piscina'. Eu também chego a desesperar de esperar pelo verão, mas quando pergunto a mim mesma por quê, a razão principal és tu.
Por que és o único que me salta em cima e me acorda com um beijinho no nariz. És o único a quem faço o pequeno almoço e ofereço o meu colo enquanto vês e comentas tudo o que passa na televisão. (Já te disse que às vezes fico surpreendida com a tua capacidade de observação?). És o único que escolhe a minha roupa antes de irmos para a praia ou para o cinema, o unico que mexe nas minhas coisas e pode sempre usá-las. És o único a quem faço o jantar (massas com azeite e mozzarela). És o único que toma banho comigo. És o único com quem vou às compras de mão dada. És o único que adormece a mexer-me no cabelo.
Eu gosto de quando gozas comigo por não saber falar italiano, e gosto de quando te ensino a contar em inglês. Gosto de te ouvir falar porque tens o melhor sotaque do mundo. Gosto de ouvir a rádio e cantar contigo. Gosto de quando amuas e fazes cara de mau. Gosto de quando me bates e começas a fugir, e de quando me dás beijos na boca à frente de toda a gente por saberes que odeio. Gosto de quando fazes aquelas fitas irritantes e sou eu que tenho que ir falar contigo. (Lembrei-me agora de uma vez em que eu estava a chorar e tu, sem fazeres nenhuma pergunta, abraçaste-me; e sem dizeres nada limpaste-me as lágrimas com a tua camisola. Nem parecias ter a idade que tinhas). Gosto quando estamos a pintar um desenho e tu pintas tudo menos a folha. (Lembras-te de quando pintámos a roupa um do outro e tivemos que a esconder para ninguém a descobrir?). Gosto de quando passas meia hora a frente do espelho a fazer mil e uma caras. Gosto de quando me pedes para te ler uma história ou até para te lavar os dentes. Gosto de quando estamos quase a dormir e me pedes um copo de água.
Lembrei-me de outra coisa completamente diferente, mas que sei que nunca vou esquecer. Um dia, quando estávamos deitados e quase a adormecer, perguntaste-me para onde é que iamos depois de morrer, e eu disse que nos transformavamos em estrelas e ficavamos no céu para sempre, e tu perguntaste se todos tinhamos que morrer e eu disse que sim, porque o céu não vive sem estrelas e tu começaste a chorar e abraçado a mim disseste 'eu não quero que tu morras cati'. Juro que nunca senti tanto orgulho como nesse dia, nessa noite. E no dia a seguir fomos à serra ver as estrelas.
Eu quero o verão para te ir buscar a Roma e trazer-te para ao pé de mim, porque sim, eu preciso de tudo o que me dás, e preciso desse sorriso lindo, desses olhos verdes e desse cabelo castanho claro sempre ao meu lado. É incrivel ser um amor tão grande porque eu só te vejo uma vez por ano, exactamente no verão.
Podes contar sempre comigo.

Mais que um primo? Um irmão, melhor puto da minha vida.
2003 (L)

segunda-feira, 29 de março de 2010

' Tu és a coisa mais doce que me aconteceu'


Meu amor, eu não quero saber se comemorámos o nosso primeiro ano ou não. Era um dia, era esse dia, que nos ia fazer mais, ou menos felizes? Não creio.

Eu não sei quanto a ti, mas eu, eu não sei o que significa vida sem ti, não conheço a felicidade longe de ti e tão pouco sei do meu verdadeiro sorriso quando a minha mão está longe da tua.

Vamos recordar os velhos tempos. Antes de te conhecer achava que eras uma pita qualquer, com uma mania impossível -.- (só porque és linda $:), mas quando me fizeste um comentário ao hi5 e me pediste o mail vi logo que estava errada, desculpa $: Sabes uma coisa? Não guardei as nossas mensagens, mas ainda me lembro da nossa conversa, daquele ‘amanhã cumprimentamo-nos na escola? $:’, e de todos aqueles ‘és linda $:’. Não me lembro se no dia a seguir demos um abraço ou um beijinho, mas não me interessa, foi a partir desse abraço ou beijinho que começou a crescer a confiança. Vinhas ter comigo muitas vezes, e sorriamos juntas. Houve vezes que vieste ter comigo a chorar e eu olhei para ti e abracei-te, a chorar por dentro também. Que fique aqui bem esclarecido, eu não te quero a chorar NUNCA estás a perceber? NUNCA! Houve aí um tempo em que nos afastamos, creio que um pouco antes das férias da Páscoa, porque lembro-me perfeitamente de receber as tuas mensagens nas férias a dizer ‘porque é que nos afastámos? Não quero. Vamos tentar de novo, para ser para sempre’. A partir dai nem nos saímos mal, tivemos sempre altos e baixos, o normal.

Agora? Agora estamos tããão distantes uma da outra, mas curiosamente estás comigo mais que nunca. Podemos passar 3 meses sem nos vermos, mas o sentimento só cresce mais. Além de dar mais valor a estar contigo, as chamadas, as mensagens, as dedicatórias, valem por tudo. Todos os amo-te’s são o mais sinceros possíveis. Nunca pensei gostar tanto de ti, a sério $:

Neste momento apoio-me em ti para tudo. Sabes cada pormenor da minha vida, e não sei como, arranjas sempre as palavras ideais para me ajudar. Consegues como ninguém meter-me um sorriso na cara. Eu quero tanto retribuir tudo Adriana, tenho tanto medo de não conseguir.

Sei que jamais me vais desiludir ou deixar ficar mal. Neste momento, tal como as tuas iniciais indicam és o meu AR, portanto, não me deixes, nem hoje, nem amanhã, nem nunca. Eu vou precisar sempre da tua mão aqui, dos teus abraços, do teu carinho, das tuas cabeçadas, dos teus telefonemas, das tuas gargalhadas, de TUDO, tudo o que me dás. Entende uma coisa, és tu que me fazes erguer a cabeça e olhar em frente, és tu que me dás forças para enfrentar aquilo que sem ti nem me atreveria a tentar. És o meu sonho, e a minha realidade, não sei, supostamente são dois opostos, mas é só para saberes que fazes do impossível possível.

AMO-TE MAIS DO QUE ALGUMA VEZ POSSAS CALCULAR ADRIANA FLÁVIA SANTOS ROQUE @


[texto muiito incompleto, sei que quando leres isto me vou lembrar de mais mil e uma coisas para te dizer :$]

sexta-feira, 26 de março de 2010

Se querer fosse poder...

Não sei se estar feliz neste momento é bom ou mau. Não sei se é um acto de puro egoísmo ou se era aquilo que tu querias. Sei que queres que eu seja sempre feliz, dizes-me isso cada vez que estás comigo e dizes também que aconteça o que acontecer eu sei que tu gostas muito de mim, e que sou a miúda mais importante da tua vida.
Não te vejo há já um mês, ia estar contigo amanha, e simplesmente não posso. Eu quero ir ter contigo o mais rápido possivel, estejas onde estiveres, aqui, ou na índia.
Podes não saber porque nunca to disse, mas por ti fazia tudo, tudo tudo. Fazia como nos filmes que vemos juntos, dava a volta ao mundo a correr, roubava um avião e até tentava tocar no céu. No fundo? No fundo dava a minha vida pela tua.
Eu juro que quando for ter contigo salto para cima de ti, mesmo que seja no meio da rua, não quero saber o que os outros pensam.
Preciso de ti rápido, para ver filmes, para ir ao café, para me trazeres comida à 1 da manha, para me dares aquelas explicações secantes de história, para me envergonhares, para me fazeres crescer, para me ajudares, para me fazeres rir, para me contares as tuas histórias de infância, para me mostrares aqueles álbuns de fotos do século passado, para me ensinares a falar alemão, para teres paciência quando demoro 2 horas a arranjar-me, para me chamares à razão, para me abraçares e para me dizeres 'és o meu maior orgulho, e faças o que fizeres, continuarás sempre a sê-lo'.
Preciso de ti para me fazeres feliz!

Amo-te, e se querer fosse poder neste momento estavas aqui comigo (L)

terça-feira, 23 de março de 2010

Amor Platónico


Tenho um amor platónico, o que me leva a crer que sou especial.
Porquê? Porque todos os grandes senhores conceituados neste mundo, desde há V séculos atrás até hoje, o têm. É uma das coisas que eu gosto de aprender em literatura, identifico-me com os pobres coitados, que sofrem da coita de amor, pela leviandade do seu amor (hoje tive teste de história, daí a linguagem cuidada e o carago) .
Antes de continuar esta magnifica viagem ao interior da minha alma, vou explicar o que é um amor platónico, só para não haverem duvidas.
Amor platónico - Amor ideal, não se fundamenta num interesse (mesmo o sexual), mas na virtude.
Passando eu, os meus santos intervalos a admirá-lo, passando eu todas as santas aulas a falar nele, passando todo o meu santo dia com ele na minha santa cabeça, acho que até o podemos afeiçoar a um amor platónico. No fundo somos todos santos e só penso nas virtudes dele (aa)

Amanha não o vou ver e vou 'morrer de nojo' todo o meu santo dia. Vai sobrar para a andreia filipa rodrigues, que me vai aturar deste as 7.30 até às 22.30. Obrigado meu amor *-*
g.a


sexta-feira, 19 de março de 2010

Faltava-nos o medo.

O medo não é o contrário da coragem. Nasce-se com o medo dentro de nós; o medo é parte integrante da condição humana. A coragem aprende-se. O medo não é derrotado pela coragem: é vencido pela honra. A honra não tem medo de nada. A coragem tem medo de tudo. Ainda não aprendêramos que quem se serve do medo pelo medo, não raro torna-se servo do pior dos medos: o desespero de não aprender a ter coragem. No entanto, não devemos desistir; e porque a vida é, também, enfrentamento, no que diz respeito a desejos nunca nos devemos dar por satisfeitos.

terça-feira, 16 de março de 2010

O passado não volta mais

Tenho tanto para dizer, e não sei se posso, se deva, nem como o expressar.
Anda tudo na pior confusão de sempre, e sinto-me presa. Quero agir livremente e não consigo, porque tenho sempre medo das consequências, apesar de no fundo já não haver nada a temer. Sempre assim fui e sempre assim serei. Acreditem ou não preocupo-me mais com a felicidade dos outros do que com minha própria, e isso muitas vezes prejudica-me, bastante!
Há uma coisa de que estou certa, o passado não volta mais, e acho que já o deixei voltar vezes demais, acabou! Posso-me arrepender das merdas que faço, mas não abdico delas.

Só quero agradecer mesmo à Adriana Roque e à Salomé Soares, são elas que me dão tudo o que tenho @

sábado, 13 de março de 2010

São tempos complicados

São tempos complicados.
São tempos complicados porque nada bate certo. São tempos complicados porque não me sinto segura; capaz de actuar. São tempos complicados porque já não acredito em mim, ou no que quer que seja. Tento ver sempre o lado positivo das coisas. Tento. Mas não dá! Vou-me isolando, porque acho que já nada mais há a fazer.
São tempos complicados porque sei que esgotei as forças, e por dentro morri. Sinto a enorme necessidade de virar as costas a este mundo. Preciso de ar, de correr, de fugir, talvez num acto de cobardia sim, mas acima de tudo desespero. Não aguento mais. Não quero mais isto.
Preciso de ter tudo de volta. Preciso dos sorrisos, da felicidade constante, dos sonhos, do brilho nos olhos, da paixão por tudo. Apesar de tudo sei que um dia, um dia ainda vou tocar o céu.

Por agora? Por agora peço indiferença a quem só me quiser magoar, obrigado.

sexta-feira, 12 de março de 2010

JM

"... eu nunca te esqueço, todos os dias me lembro de ti e sabes que me preocupo contigo. mais uma vez desculpa :x tu és das melhores e eu nunca te quero perder. AMO-TE (L)"

E são mensagens como estas que me fazem acreditar que ainda posso ter o mundo na minha mão, são mensagens destas que me mostram que ainda há quem realmente me mereça, a mim e à minha felicidade. Não; ainda não voltei ao que era, e provavelmente não vou voltar. Não vou dizer que prefiro assim, mas não desgosto.

Obrigada JM,
eu AMO-TE (L)

sábado, 6 de março de 2010

Indiferença

Indiferença - desinteresse; insensibilidade.
Indiferença é a palavra que define o meu estado de espírito. Perante ti, perante mim, perante tudo e todos.
Cansei-me. Não consigo integrar mais nada nem ninguém. Em mim; no que é meu, por muito que queira, não dá!
O que mais gosto é toda a gente, no fundo, ser assim, mas toda a gente, fica indignada quando digo isto. Enfim, deixa-me com um ligeiro mau estar.

É só pa dizer que caguei mesmo pa tudo. Quem quiser fica, quem não quiser adeus.